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Governo deve corrigir tabela do IR em 4,5%, diz Carvalho


Data: 27 de janeiro de 2011
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O governo deve corrigir a tabela do Imposto de Renda pelo centro da meta de inflação, ou seja, em 4,5%, informou nesta quarta-feira (26) o secretário-geral da Previdência, Gilberto Carvalho, após se reunir com representantes de centrais sindicais.

Esse percentual é inferior ao que é defendido pelas centrais sindicais. Elas pedem ao governo a correção da tabela do IR pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que em 2010 ficou em 6,47%.

Representantes das centrais se reuniram com Gilberto Carvalho no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, para discutir o reajuste do mínimo e a correção da tabela do IR. Os sindicalistas defendem elevar o piso salarial para R$ 580, enquanto o governo trabalha com R$ 545.

Na saída da reunião, Carvalho disse que as discussões do salário mínimo e da tabela do IR são desvinculadas.

- Não queremos vincular mínimo com correção da tabela para não parecer uma troca.

As conversas com os sindicalistas, segundo Carvalho, devem continuar na semana que vem, já que existe um encontro previsto para a próxima quarta-feira (2).

- Temos interesse em fazer essa discussão, mas não falamos em índice e número. Isso será feito na semana que vem.

 

Segundo ele, o governo prefere manter o critério que levou ao cálculo de R$ 545 para o piso.

- Qualquer número diferente daquele do acordo abre uma discussão infindável em que você pode entrar em uma feira do imponderável.

A declaração se refere ao acordo informal com as centrais de 2007, que prevê reajustar o salário mínimo somando-se a inflação acumulada em 12 meses com o PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas do país) de dois anos antes.

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique Nós, afirmou que os sindicatos querem “discutir que, excepcionalmente, o salário de 2011 tem de ter tratamento especial por causa da crise".

- Portanto, nesse ponto, não temos acordo com o governo.

Fonte:Reuters /  R7

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