Pandemia e home office, iceberg do LGPD e melhores práticas para amenizar as brechas de segurança. Esses foram os principais pilares que embasaram a Câmara Técnica Debate promovida pelo CRCSC na última quarta (30). O evento já consolidado do Conselho, trouxe o tema “Entenda por que a Segurança Cibernética vai muito além da LGPD”.

O palestrante convidado foi Mehran Misaghi, Doutor na área de segurança da informação, Professor de graduação e pós-graduação, Membro da Associação dos Profissionais de Privacidade de Dados (ANPPD), Consultor e auditor de segurança da informação. Também estiveram como moderadores do debate a presidente do CRCSC, Rúbia Albers Magalhães; o vice-presidente da Câmara Técnica do CRCSC, Roberto Aurélio Merlo e o contador Luiz Willibaldo Jung.

Mehran Misaghi deu início ao debate trazendo dados sobre a implementação do teletrabalho nas empresas no último ano. “Inicialmente eu trouxe para vocês um pouco dos números. 46% das empresas em 2020 em diante adotaram a modalidade de home office para trabalho. Mais ou menos de cada duas empresas, uma empresa está trabalhando com home office. Desses 46%, 67% tiveram problemas e dificuldades para implantar o home office. Por que essas empresas tiveram esses problemas? Trabalhar em casa não é pegar meu computador e começar a fazer o que eu fazia na empresa”, relatou. O professor seguiu explicando que esse modelo de trabalho acaba deixando os indivíduos mais suscetíveis a terem seus dados roubados por conta do uso da rede pessoal.

Em seguida, Misaghi falou sobre o Iceberg do LGPD. “O objetivo da LGDP é proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”, relembrou. Ele fez um panorama geral, trazendo alguns exemplos sobre o assunto e fazendo uma analogia ao iceberg, demonstrando o que as pessoas imaginam que é LGPD e o que de fato ela representa na sociedade.

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